Vereador recebeu cerca de R$ 80 mil dos cofres públicos em Codó sem trabalhar
Fonte: Blog do Marco Silva
Data: 01/12/2020 13:14
Atualizado em 18/04/2025 22:30
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Fonte: Blog do Marco Silva
Data: 01/12/2020 13:14
- Atualizado em 18/04/2025 22:30
O Blog do Marco Silva revelou documentos que comprovam que o vereador reeleito Pastor Max (PDT) recebe um alto salário como funcionário de uma escola pública mesmo sem ir trabalhar.
Contracheques enviados a nossa redação de jornalismo mostram que o vereador recebe mensalmente salário fixo e gratificação como pagamento dos serviços que supostamente presta na Escola Ananias Murad. O vencimento recebido por ele somente em outubro de 2020 foi de R$ 2.449,22. Estranhamente ele repassa mais de R$ 800 para a Associação dos Servidores Públicos Municipais de Codó – ASEPMC – entidade sem fins econômicos e que tem como objetivo representar interesses dos servidores públicos municipais do município de Codó. Veja abaixo
A função exercida por ele na unidade de ensino, como mostra o documento, seria de assistente de administração. O problema é que Pastor Max nunca apareceu na escola para trabalhar.
Outro contracheque mostra que no início do governo de Francisco Nagib, Pastor Max recebia pouco mais de R$ 1.400. A partir de janeiro deste ano, o valor subiu para mais de R$ 2,4 mil. No total, o vereador já recebeu cerca de R$ 80 mil de forma irregular apenas na atual administração.
A prática, segundo nossa fonte, existe há pelo menos oito anos, desde que o vereador foi eleito para seu primeiro mandato em 2012. São 95 meses recebendo o salário normalmente sem trabalhar.
Punições
Caso Pastor Max seja denunciado, o vereador deverá ser condenado pela justiça a ressarcir os cofres públicos por receber o salário de forma indevida.
A legislação brasileira prevê ainda o pagamento de multa a ser calculada em cima do montante (salários) recebido por ele, com correção monetária e juros; perda do cargo público de assistente administrativo do quadro de servidores da Prefeitura de Codó; proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente; e suspensão dos direitos políticos.
Resposta do vereador
Em contato com o Blog do Marco Silva, Pastor Max disse apenas que é assistente administrativo cedido pela Secretaria de Educação.
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