O suplente de deputado federal e candidato à Prefeitura de Caxias, Paulo Marinho Junior (PL), obteve nota zero no Ranking dos Políticos por não ter votado no Projeto de Lei nº 1269/2022, que prevê punições para atos de improbidade administrativa. Sua ausência na votação, crucial para a ética na gestão pública, reflete uma falta de comprometimento com a transparência.
O projeto foi aprovado com ampla maioria (343 votos a favor e 158 abstenções), e a decisão de Paulo Marinho Jr. resultou na perda de 15 pontos em sua classificação. Recentemente, ele recebeu 99% das notas mais baixas no ranking popular.
A escolha de se abster pode estar ligada às suas conexões políticas, especialmente com o deputado Josimar de Maranhãozinho, também mal avaliado e investigado por corrupção. Além disso, seu pai, Paulo Marinho, enfrentou sérias questões legais durante sua carreira.
O Ranking dos Políticos, criado em 2011, avalia a atuação de parlamentares com base em critérios objetivos para promover a eficiência e transparência na gestão pública.
Aqui estão detalhes do que Paulo Marinho Jr. é contra:
A Lei da Improbidade Administrativa prevê severas penalidades para quem comete atos de improbidade, incluindo:
Perda dos bens ou valores adquiridos ilicitamente.
Suspensão dos direitos políticos por até 14 anos.
Multa civil equivalente ao valor do enriquecimento ilícito.
Proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, por até 14 anos.
YGOR MOTTA
