O vereador Hindemburgo Lima dos Santos, de 41 anos, de Parnarama, decidiu renunciar ao seu cargo na última segunda-feira (8), após enfrentar acusações sérias de agressão e ameaça contra sua esposa, supostamente usando uma arma de fogo. Sua renúncia veio durante um processo em andamento na Câmara dos Vereadores, que estava considerando sua possível cassação devido às acusações de agressão doméstica.
A defesa de Hindemburgo optou por apresentar sua carta de renúncia antes que uma decisão oficial fosse tomada pelos colegas parlamentares. Caso ele tivesse sido cassado, conforme a lei, Hindemburgo ficaria impedido de concorrer às eleições municipais deste ano. No entanto, ao renunciar, ele agora está livre para se candidatar novamente à Câmara de Parnarama.
Os eventos que levaram à renúncia começaram na madrugada da última sexta-feira (5), quando Hindemburgo Lima foi preso em flagrante pela Polícia Militar do Maranhão por supostamente agredir e ameaçar sua esposa com uma arma de fogo. Apesar da prisão, ele foi solto no mesmo dia por decisão do juiz Edmilson da Costa Fortes Lima, da Vara da Família de Timon.
Após o Ministério Público do Maranhão sugerir a conversão da pena em prisão preventiva, a defesa argumentou que Hindemburgo, por ser uma figura pública com um histórico imaculado, merecia medidas menos severas. O juiz decidiu homologar a prisão em flagrante, concedendo liberdade provisória ao vereador sob certas condições, incluindo a suspensão do porte de arma de fogo, o afastamento do domicílio e a proibição de contato com sua esposa.
GABRIEL SAMPAIO
