Vereadora Cynthia Lucena emite nota repudiando a decisão judicial que libertou homem que atacou três mulheres a golpes de facão, em Caxias
Fonte: Blog O Estado / Daniel Matos
Data: 28/12/2022 09:23
Atualizado em 25/11/2024 06:55
PUBLICIDADE
Fonte: Blog O Estado / Daniel Matos
Data: 28/12/2022 09:23
- Atualizado em 25/11/2024 06:55
vereadora e procuradora da Mulher da Câmara Municipal de Caxias, Cynthia Lucena, manifestou repúdio à decisão judicial que pôs em liberdade um homem que feriu três mulheres a golpes de facão, no último domingo, 25, Dia de Natal. As agressões ocorreram durante um ataque de fúria do acusado contra as vítimas, que são suas vizinhas.
De acordo com relatos de testemunhas, Orlando Oliveira Silva, de 45 anos, teve um desentendimento com vizinhos e, em um surto de ira, atentou contra a vida das três mulheres, que foram hospitalizadas com lesões produzidas por golpes de facão desferidos pelo homem enfurecido. O agressor foi preso em flagrante por uma guarnição da Polícia Militar.
Apesar da gravidade do fato, Orlando foi posto em liberdade por decisão da Justiça, nessa terça-feira (27), o que levou Cynthia Lucena a se manifestar, classificando a revogação da prisão como ato de impunidade. “Como cidadã, como mulher e mãe de três filhas, jamais aceitarei calada tal situação, que nos coloca mais uma vez em situação de impotência, desconforto e insegurança”, protestou.
Ela fez a ressalva de que como representante do Legislativo, respeita e defende o equilíbrio entre os poderes e não questionará a decisão, que, “inclusive foi proferida por uma mulher, no âmbito de um processo judicial o qual não conheço”, registrou.
Assistência
Mesmo afastada das atividades parlamentares por força do luto, em razão da morte do esposo, Sinésio Aquino, em um trágico acidente automobilístico ocorrido no dia 7 deste mês, no qual também perdeu a vida o presidente da Câmara Municipal de Caxias, Teódulo Aragão, Cynthia Lucena informa que acionou a Procuradoria da Mulher para dar suporte às vítimas, disponibilizando apoio psicológico e jurídico.
“No que depender de mim, o agressor não ficará impune e as vítimas terão da Justiça a reparação necessária aos danos que sofreram. Basta de impunidade!”, clamou.
PUBLICIDADE