Políticos caxienses se unem contra o grupo Gentil

Apesar de eleitas, a vitória das candidatas de Fabio Gentil tem um gosto amargo de derrota. Isso porque tanto na disputa a deputado estadual, quanto a deputado federal a oposição em Caxias-MA ultrapassou a votação das candidatas "gentis".

Na disputa para deputado estadual, a candidata Daniella, mesmo com apoio da prefeitura, tirou pouco mais de 17 mil votos, enquanto Adelmo Soares, Catulé Jr. e Claudia Coutinho somaram mais de 30 mil votos. O mesmo aconteceu na disputa a deputada Federal, com pouco mais de 20 mil votos Amanda Gentil tirou menos votos que Paulo Marinho Jr., Daniel Barros e Junior Martins. 

Com isso, as urnas demonstraram que uma aliança entre os nomes da oposição pode definitivamente encerrar a "era Gentil" em Caxias-MA.

Já se pode ver o resultado do enfraquecimento de FG. O gestor de Caxias-MA que tentava se viabilizar como candidato a presidência da FAMEM, sequer foi convidado a participar das articulações do governo Brandão para a disputa do órgão. 

A questão não é só o resultado pífio nas eleições de 2022, mas também o futuro próximo. Fábio Gentil não poderá se recandidatar, e os nomes para sua sucessão não animam:

De um lado temos seu próprio sobrinho, Gentil Neto, apático, morno e sem expressão política a não ser seu sobrenome. A segunda opção é Teodolo Aragão, vereador com altissima rejeição e que está na eminência de perder seu mandato, só sobrevive no cargo graças aos milhares de reais gastos com advogados.

Com isso, os nomes da oposição já iniciam as conversas sobre uma aliança ampla para derrotar Fábio Gentil. Nesses próximos dois anos os nomes devem tentar se viabilizar, e no momento certo decidir quem será o nome que encabeçar a chapa, e definir as tarefas e espaços que cada grupo irá ocupar. 

Então tudo caminha para que uma ampla união da oposição se organize para interromper a hegemonia gentil em 2024.