Escultor caxiense já produziu mais de 100 peças em pedras e prepara primeira exposição

Imagens que nos remetem à antiguidade, peças singulares esculpidas em pedras. Trabalho do escultor caxiense Josemar Gonçalves, 59 anos.

O ateliê, que mais parece um sítio arqueológico, fica na varanda ao lado da casa dele, na Rua Bandeirantes, bairro Castelo Branco, em Caxias.

Josemar, que é funcionário público e Mestre Marçon, não tem muito tempo disponível para esculpir e faz isso aos finais de semana. Há 10 anos ele se dedica às esculturas, com mais de 100 peças já produzidas, e vem aprimorando suas técnicas.

No ateliê há peças de vários modelos e tamanhos, desde répteis, mamíferos, aves e figuras de humanos. Ele conta que a primeira pedra que esculpiu deu origem a um lagarto e a maior escultura de humano chega 1m30cm.

O escultor garante que não faz conta de quantas peças esculpiu até hoje e que não tem mania de pôr nomes nas esculturas.

“Cada peça é única, não há repetição de imagem e vem tudo da minha imaginação”, afirma Josemar que se inspira muito em personagens do Egito antigo.

O escultor caxiense diz que já foi visitado por pessoas ligadas à cultura de São Luís, mas, não recebe apoio de nenhum órgão público e instituição de cultura maranhense.

Cada peça esculpida por Josemar tem valor inestimável, segundo ele, mas, em valores de mercado pode variar de R$ 200 a R$ 5 mil.

Ele já planeja revitalizar a pintura de todas as esculturas para sua primeira exposição, que deve ocorrer ainda este ano na sede da maçonaria em Caxias.