Polícia recupera 800 metros de cabos furtados em operação na “cracolândia” da Ilhinha, em São Luís
Fonte: Jornal Pequeno
Data: 20/10/2022 08:55
Atualizado em 21/11/2024 18:03
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Fonte: Jornal Pequeno
Data: 20/10/2022 08:55
- Atualizado em 21/11/2024 18:03
A Polícia Civil, por meio da Superintendência Estadual de Investigação Criminal (Seic) realizou uma batida no bairro da Ilhinha, em São Luís, na parte conhecida como Cracolândia, em mais uma ação visando coibir a prática do furto de cabos de cobre, conhecidos como cabos “Bola” (desencapados). Os itens são usados na telefonia, e que são furtados e revendidos de forma ilegal e criminosa em sucatas e recicladoras da cidade.
Como resultado da operação comandada pelo delegado Paulo Roberto Carvalho (DDSD), foram realizadas três prisões em flagrante de pessoas com posse de cabos furtados. Outros 11 suspeitos foram conduzidos para investigação.
A polícia conseguiu recuperar, só nessa ação, cerca de 800 metros de cabos furtados.
“Os cabos mais visados e furtados são os cabos de cobre, voltados para telecom. Temos acompanhado uma alta nos casos de furtos desse material; na sua grande maioria, feito por usuários de drogas que sobem nos postes até mesmo arriscando a vida para cortar os cabos e furtar esse material; para então revender em sucatas e assim conseguir dinheiro para alimentar seu vício com a compra de crack. Estamos fazendo amplo um trabalho de conscientização nessas sucatas, para que não comprem produto ilegal, estimulando essa prática criminosa. E também realizamos diversas operações de busca em sucatas e recicladoras, com êxito na identificação desses materiais – cabos sem a devida procedência – e autuando em flagrante esses receptadores de cabos furtados”, explicou o delegado.
Esse problema tem acontecido nas principais cidades do país, segundo o delegado Paulo Roberto, que frisou o rigor da Polícia Civil nessas operações de busca, atuando também em parceria com a Polícia Militar.
O delegado lembrou que quem compra material furtado é quem mais estimula o crime: “Se não há quem compre, diminiu o interesse pelo furto. Mas estamos em alerta para coibir essas práticas que tanto prejudicam a população, em especial os usuários de serviços como TV a cabo, internet e telefonia, que são altamente prejudicados”, destacou.
O delegado ressaltou que, tanto o furto quanto a compra desses cabos são crimes passíveis de detenção prisional. O crime de furto qualificado prevê uma pena de reclusão de 2 a 8 anos; e o de receptação (compra de material furtado) é mais severo, indo de 3 a 8 anos de prisão.
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