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Polícia Federal combate fraudes na saúde em Caxias e efetua duas prisões no Maranhão

Fonte: G1 MA
Data: 14/10/2022 09:10
Atualizado em 22/10/2024 10:18

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A Polícia Federal realizou duas prisões e cumpre 16 mandados de busca e apreensão em uma operação que visa desarticular um suposto grupo criminoso que teria inserido dados falsos em sistemas do Sistema Unificado de Saúde (SUS), do Ministério da Saúde, para receber repasses federais decorrentes de emendas parlamentares.

Ao todo, 60 policiais federais cumprem nesta manhã 16 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão temporária, após mandados expedidos pela Justiça Federal de Bacabal. No Maranhão, a operação acontece em Igarapé Grande, Lago do Junco, Lago dos Rodrigues, Caxias e Timon, além de Parnaíba e Teresina, no Piauí.

A operação foi batizada de 'Operação Quebra Ossos' e ocorre em conjunto com a Controladoria-Geral da União e o Ministério Público Federal.

Segundo as investigações, somente no município de Igarapé Grande, 12,7 mil radiografias de dedo foram registradas em 2020, quando a população da cidade não passa de 11,5 mil habitantes. Para a PF, aumentar o número de radiografias fez com que o teto de repasse de recursos fosse aumentado artificialmente em 2021.

No mesmo município, a PF verificou indícios de fraudes em contratos como meio de desviar os recursos recebidos indevidamente. Nesses contratos, as empresas investigadas ocupam posições de destaque em um “ranking” das empresas que mais receberam recursos públicos da saúde no período de 2019-2022 no Maranhão, sendo que uma delas foi agraciada com quase R$ 52 milhões.

Além disso, a PF aponta que os responsáveis pela inserção de dados falsos nos sistemas do SUS são suspeitos de terem efetuado as práticas ilegais investigadas em vários municípios maranhenses desde o ano de 2018. Um deles foi preso na operação desta sexta-feira (14).

Um servidor público foi afastado do cargo, em razão da posição que ocupava durante o período da inserção dos dados falsos nos sistemas do SUS e da formalização de parte dos contratos investigados. Já os empresários e empresas investigadas foram proibidos de participarem de licitações e de contratarem com órgãos públicos.

Se as suspeitas forem confirmadas, os investigados poderão responder por inserção de dados falsos, fraude à licitação, superfaturamento contratual, peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

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