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Maranhão já registrou 32 casos de feminicídios

Fonte: O IMPARCIAL
Data: 10/08/2022 15:47
Atualizado em 22/10/2024 10:25

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Até julho deste ano, 32 casos de feminicídios foram registrados no estado. Segundo os dados da Polícia Civil do Maranhão, dos casos ocorridos neste ano, 8 aconteceram na Região Metropolitana de São Luís, sendo 6 em São Luís, 1 em Paço do Lumiar e 1 em São José de Ribamar.

Outros 24 casos ocorreram nas cidades de Timon (1), Estreito (1), Riachão (2), Lago da Pedra (1), Centro Novo (1), Santa Filomena do Maranhão (1), Santa Inês (1), Santa Rita (2), Itapecuru Mirim (1), Bacabeira 1), Dom Pedro (1), Bom Jesus das Selvas (1), Pio XII (1), Brejo de Areia (1), Vargem Grande (1), Caxias (1), Colinas (1), Buritirana (1), Governador Newton Bello (1), Caxias (1), Lagoa Grande do Maranhão (1) e Grajaú (1).

O mais recente caso, que está sendo investigado pela Polícia Civil, aconteceu no último dia 8 e teve como vítima uma mulher de 31 anos, identificada como Cleidiane, conhecida como ‘Gonga’. Cleidiane foi assassinada a golpes de faca no povoado Itaguará, em Timon.

Tenente Francisco Sousa, do 11° Batalhão da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA), informou que o principal suspeito do crime é o próprio companheiro da vítima, que está foragido. Este seria o 33º caso registrado somente este ano. No ano passado, 56 mulheres foram vítimas do crime de feminicídio.

Neste mês de agosto, várias atividades de órgãos que compõem a rede de enfrentamento à violência contra a mulher estão sendo realizadas. O Agosto Lilás é uma referência à Lei Maria da Penha (nº 11.340/2006), que este ano completou 16 anos.

Criada como mecanismo para combater, coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, atos de violência física, patrimonial, sexual e moral, a Lei, desde que foi implementada, já salvou várias vidas. E desde que foi sancionada, muita coisa mudou no combate e enfrentamento à violência contra a mulher.

A Casa da Mulher Brasileira é um dos equipamentos que tem o trabalho de amparar a mulher em vítima de violência. Em 2021, foram registrados 56.405 atendimentos. Já em 2022, até junho, 27.408 atendimentos foram registrados.

Segundo a coordenação das Delegacias da Mulher do Maranhão, os serviços mais procurados por mulheres vítimas de violência são as Delegacias Especializadas da Mulheres e o acionamento da Polícia Militar do Maranhão via 190.

A Patrulha Maria da Penha, que dentre outras atribuições, acompanha o cumprimento das medidas protetivas de urgência, é outro equipamento com que a mulher em situação de violência pode contar e que veio a reboque da Lei Maria da Penha.

“A Polícia Militar do Maranhão (PMMA) comunica que, desde 2017, a Patrulha Maria da Penha realizou cerca de 73.850 atendimentos, chegando ao número de 33.040 mulheres atendidas; 498 prisões feitas; e, até maio de 2022, 21.088 medidas protetivas foram cadastradas. Cabe ressaltar que a Patrulha tem seguido um plano de expansão que, além da Região Metropolitana de São Luís, atua também nos municípios de Imperatriz, Balsas, Timon, Santa Inês, Caxias, Açailândia e Itapecuru”, informou a PMMA.

Polícia Civil informou que vem aprimorando os trabalhos em combate à violência contra a mulher através de suas 22 Delegacias Especializadas da Mulher em cidades do interior do Estado.

“Com relação aos mecanismos de combate a tal modalidade de crime, a Polícia Civil aperfeiçoou o atendimento na Delegacia Online, onde a vítima sem sair de casa, registra um boletim de ocorrência e solicita uma Medida Protetiva de Urgência, que impede o agressor de se aproximar da mesma”.

 

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