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Timon

Ex e atual Secretário de Saúde e vereadores da base não comparecem na CPI da Covid-19 em Timon

MARCOS VINICIUS | Timon

29/09/2021 11h39 - Fonte: REDAÇÃO NOTÍCIA DO MARANHÃO


Não compareceram na manhã de ontem, 28, na câmara municipal de Timon, no início das oitivas da CPI COVID - 19, o ex-secretário de saúde Márcio Sá e o atual secretário de saúde Marcus Vinicius. Tanto Márcio Sá, quanto Marcus Vinicius impetraram uma ação judicial pedindo habeas corpus, que logo foi concedido pela justiça.

A convocação dos secretários foi um momento ímpar no legislativo, e uma oportunidade de os depoentes acima citados poder esclarecer, mostrar a população os rumos que tiveram os recursos do combate ao novo coronavírus.

Durante a fala dos vereadores presentes, vale ressaltar que a base governista não compareceu à CPI, os vereadores usaram muito a expressão "Quem não deve, não teme".

Antes da abertura dos trabalhos por volta das 8:20 horas, o presidente da CPI Ulisses Waquim foi surpreendido por um oficial de justiça que trazia em mãos a liminar (habeas corpus) do não comparecimento do ex-secretário de saúde Márcio Sá.

Após já ter iniciado e ter estourado o prazo do secretário de saúde Marcus Vinicius está na câmara, o mesmo chega por volta das 10:15 logo após ter iniciado a sessão.

O vereador Ulisses falou ainda que ordem judicial é pra se cumprir, por isso ele recebeu e assinou.

"Ordem judicial é pra se cumprir, por isso eu recebi e assinei, mesmo discordando, pois, a CPI - é uma comissão parlamentar de inquéritos, o poder é totalmente do poder legislativo, dessa comissão, mas a ordem da justiça e pra se cumprir e a gente está aqui pra se cumprir" finalizou vereador.

Já o vereador Jorge Passos, lamentou o não comparecimento dos depoentes e disse que esse era o momento de eles esclarecessem para os membros da CPI inúmeros pontos de interrogação e que estão sem resposta.

O presidente da casa legislativa, Uilma Resende, quando perguntado o que ele achava sobre a ausência do ex e atual secretário de saúde ele disparou. "Eu vejo como a assinatura de um atestado de culpa. Existe um ditado que diz quem não deve, não teme. Eu acho que isso não foi uma estratégia positiva, pelo contrário, o governo assina que errou, assina que as investigações estão no cominho certo, não só da câmara, mas do tribunal de contas do estado"

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